sábado, 23 de abril de 2011

Suicídio

Sentindo a lâmina ranger ao pescoço
Ao vão de quatro paredes – silêncio
Exaltando o medo, que por intenso
Faz-se fugir aos olhos e ouvidos
E a punhos trêmulos, aflitos
Refugio a alma todo meu desgosto

Penso no que busco - paz
Desligando-me deste mundo – ao avesso
Imagino um caminho, um novo começo
Junto a esperança de um universo novo
Mas o sangue esgota-se em meu corpo
E agora é tarde demais
André Moraes

3 comentários:

  1. Meu melhor amigo se matou exatamente como descreveu... Estava radiante, belo, sere e calmo como um sábio certo de tudo. Este último dia que o vi, pude sentir/ver seu sorriso sincero, certo de que o fim para ele, a estrada da vida, havida chegado... Adorei seu blog. Seus poemas são como um reflexo meu.

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  2. Se me permite apresentar: doceturvoamargurado.blogspot.com.br

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